Tropa Lanterna Verde



"Ela não é bem minha mulher. É a mãe dos meus filhos. Não, não temos filhos; mas às vezes é como se tivéssemos. Ela não é bonita, é alguém com quem é fácil viver. Não, não é; por isso é que não vivemos juntos." Michelangelo Antonioni

sábado, 13 de março de 2010

Descartes / Cartesius (1974), Roberto Rossellini


Descartes (1974), filósofo antecessor de Blaise Pascal na afirmação da racionalidade e do método científico.

Rossellini extrai trechos inteiros de algumas das obras fundamentais do pensador, como O Discurso do Método (1637) e as Meditações Metafísicas (1641), para compor as ações “dramáticas” do personagem. São procedimentos teóricos de Descartes, cuja função seria fundar a autonomia do pensamento racional diante da fé. Vale dizer que, naquela época, toda démarche racionalista tinha de ser, também, uma negociação com a autoridade religiosa. Donde, nas Meditações, Descartes precisar, primeiro, ocupar-se das provas da existência de Deus, para apenas depois afirmar que o Cogito (a Razão) se sustenta por si só. “Eu sou, eu existo”, deduz, pelo simples fato de pensar. A conclusão entrou para a história do conhecimento como a frase famosa “Penso, logo existo”.

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